Notícia

28/11/2019 às 15:13

Anitta publica pedido de desculpas as funkeiras

[Anitta publica pedido de desculpas as funkeiras]

A treta entre Anitta e Mc Carol teve resultado hoje (28), com a resposta de Anitta sobre o assunto. Mas tudo começou após a antora dar entrevista aa uma rádio de TV espanhola, Anitta afirmou que quando começou na carreira artística "só existiam homens cantando". "E agora no Brasil, há muitas mulheres cantando", esse cometário fez muitas funkeiras como Mc Carol e Mc Kátia se revoltarem contra Anitta.

Então, a MC Carol publicou no instagram e nofacebook falando sobre o assunto: "Gente como assim?! Quem abriu caminho foram as primeiras mulheres que entraram no funk, numa época que funkeiro era morto, levava tiro, era visto como bandido e além dessas mulheres ter coragem de entrar nessa época, ainda eram desvalorizadas e humilhadas, pelo fato de ser mulher", rebateu Carol, que continuou:

"Até hoje somos, ainda ganhamos menos, não temos os mesmos tratamentos, mais naquela época era 100 vezes pior. Hoje, aliás na época que eu entrei, que Anitta entrou já estava mamão com açúcar amor", afirma cantora

MC Carol termina o texto citando funkeiras que estão há muito tempo na música: "Máximo respeito a Cacau, Verônica Costa, Tati Quebra Barraco, Deise Tigrona, Deise Loura, MC Kátia, MC Nem, Valeska, DJ Grazi, Tati e as Gulosas, MC Sabrina etc..", conclui cantora.

Em publicação feita no instagram Anitta falou "Oi, Kátia. A Jojo me mandou seu vídeo. Assisti e queria te responder porque eu respeito muito você, a Tati Quebra Barraco, MC Sabrina, Perlla, e várias outras mulheres do funk que eu cresci ouvindo e me fizeram ter minhas referências de funk feminino. (...) Sempre respeitarei vocês", 

 Acho que fui mal interpretada e gostaria muito de te explicar o que eu quis dizer. O funk sempre viveu de altos e baixos. Quando eu comecei, estava novamente no momento onde não tocava em programação diária de rádio que não fossem específicas do funk. Não era respeitados em grandes festivais renomados no Brasil. (...) O que eu quis dizer foi que eu e minha equipe batalhamos muito pra isso, e eu, particularmente, sofri muito para conquistar certos tipos de reconhecimentos fora do nosso nicho das pessoas que já curtiam e entediam o funk", explicou-se.

"Eu quis passar uma experiência minha, que eu vivi, de muito preconceito e falta de aceitação quando estava fora dos círculos funkeiros. Espero que você entenda. Máximo respeito a todas as mulheres que tiveram e tem coragem de cantar funk e enfrentar os preconceitos", conclui a cantora.

Confiram a publicação completa abaixo:

 

Comentários