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10/09/2019 às 10:54

Emanuelle Araujo revela incômodo com boatos de affairs com outras mulheres: "dizem que pego todas as minhas amigas"

[Emanuelle Araujo revela incômodo com boatos de affairs com outras mulheres:

 

Prestes a lançar um disco com canções de Jards Macalé compostas nos anos 1970, Emanuelle Araújo soltou o verbo em entrevista ao jornal O Globo. No bate-papo, a atriz e cantora baiana, que hoje tem 43 anos, falou do novo trabalho, das relações de amizade e chegou a relembrar a morte do pais.

Ao falar da fase solteira, ela criticou os boatos de affairs com outras mulheres e não escondeu o incômodo com o assunto. "Já disseram que namorava a Nanda (Costa), parece que pego todas as minhas amigas (risos). A Andréia é minha irmã. Eu tenho preguiça disso. Por que temos que sexualizar tudo, até o afeto? O que importa se é homem, mulher ou poste? Estamos confusos, tem muita coisa acontecendo, as pessoas não querem olhar para os problemas e a bobagem alivia. Precisamos debater na mesa de bar sobre o menino que foi chicoteado no supermercado", disse ela, referindo-se ao caso do jovem de 17 anos torturado por furtar chocolate em um mercado de São Paulo.

Emanuelle relembrou a gravidez na adolescência, aos 16 anos, e disse que apoia o aborto, mas que aquele não foi um momento em que isso lhe passou de fato pela cabeça - ainda que tenha vivido um momento tenso com seu pai. "Eu era líder de classe, lutava pelos direitos coletivos. Meu discurso era 'se engravidar, aborto, não tô pronta para isso'. Quando engravidei, não consegui pensar assim nem por um segundo. Era mais discurso do intelecto do que do coração. Mas sou a favor de que a mulher tenha o direito pelo seu próprio corpo."

Emanuelle acrescentou: "Meu pai era sertanejo, machista e, quando engravidei, foi um horror, ficou arrasado, a filhinha dele grávida, o que vão dizer? A crise durou dois meses, aí veio acolhimento. Tinha um namorado há dois anos, ficamos juntos por seis. Nos separamos porque era um 'padrão homem baiano nordestino', e eu queria ser livre para viver a minha arte. Mas a maternidade me trouxe um olhar pouco autocentrado. Quando você tem filho, não dá tempo de ter conflito existencial".

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